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PRIMEIRA VERSÃO DO ROSTO Essa mulher, cuja múmia pertencente ao Museu Otago, da cidade de Dunedin na Nova Zelândia, deveria ter aproximadamente 35 anos de idade quando faleceu, numa época na qual muitas pessoas não viviam muito além dos 40, e acredita-se que tenha pertencido à classe média. Só tinha seis dentes na época e deve ter sofrido com fortes dores em função de uma severa doença gengival que incluia abcessos. A datação de carbono do linho das bandagens e outras análises mostraram que ela viveu durante a Dinastia Ptolemaica (c. de 304 a 30 a.C.). A múmia foi comprada no Egito pelo empresário e filantropo Bendix Hallenstein e doada ao museu em 1893. Os especialistas afirmam que rostos parecidos com este podem ser vistos ainda hoje nas ruas do Cairo.



MÁSCARA FUNERÁRIA DA MÚMIA O rosto reconstituído é bem diferente da imagem do seu ataúde, o qual não trás o nome dela. Na foto ao lado a múmia está no primeiro plano com a tampa ornamentada do caixão colocada ao fundo. O coração foi deixado em seu lugar bem como restou uma parte do cérebro na cavidade craniana. Os demais órgãos foram retirados, embrulhados e recolocados no abdómen.


ATUALIZAÇÃO
SEGUNDA VERS&AtildeO DO ROSTO A reconstituição acima foi realizada em 2008. Em outubro de 2017, aproveitando-se das novas tecnologias que surgiram nos nove anos que se passaram, o museu apresentou uma nova versão do rosto. Estimou-se também que ela deve ter vivido até os 50 anos e não apenas até os 35 como se pensava anteriormente. Revelou-se, ainda, que a mulher apresentava artrite, escoliose da coluna vertebral e otosclerose, ou seja, crescimento ósseo no ouvido interno. Softwares de imagem médica existentes hoje em dia refinaram as tomografias e os raios-X usados no passado e forneceram visões detalhadas dos ossos do crânio e da face e medidas mais precisas que permitiram elaborar uma cópia de poliuretano em 3-D do crânio.MÁSCARA FUNERÁRIA DA MÚMIA As cores da pele, do cabelo e dos olhos foram escolhidos para refletir a ascendência caucasóide dela, possivelmente grega. A probabilidade é a de que ela fosse uma pessoa grega que vivia em Tebas. Tudo isso permitiu uma reconstrução mais precisa do rosto da mulher, como vemos na foto acima. Na última foto, outro aspecto da máscara funerária.